Todos os dias temos que fazer escolhas.
A primeira já é na hora em que o despertador toca: adiar ou parar? E segue assim ao longo do dia.
Algumas escolhas são simples, outras são cruciais e requerem sabedoria e/ou auxílio de alguém.
O primeiro aspecto que devemos considerar na hora de tomarmos uma decisão é: o que a Bíblia diz a respeito disso.
A Escritura Sagrada não trata apenas da nossa prática de fé, mas nos ensina a maneira correta para vivermos.
Com ela aprendemos princípios essenciais do nosso dia a dia, tais como: finanças, casamento, família, criação de filhos, liderança, amizades, prioridades, dentre outros assuntos.
Dessa forma, consultá-la é a primeira atitude que devemos ter diante das escolhas que devemos fazer.
Quando buscamos orientação na Bíblia para decidirmos questões fundamentais das nossas vidas estamos, na verdade, buscando aconselhamento com Deus, e Ele tem o melhor para nós.
O segundo aspecto que devemos considerar é: no meu lugar como Jesus agiria?
Na Bíblia aprendemos a respeito do caráter de Jesus, e por meio dele, podemos saber como Ele agiria no nosso lugar.
Jesus é bondoso, amoroso, compassivo, humilde, manso, sereno, obediente, amigo, possui domínio próprio, é perdoador, coloca os interesses dos seus irmãos, antes dos seus… considerando tais atributos podemos escolher como Ele escolheria.
Por fim, nunca devemos ouvir o nosso coração e nem dar voz aos nossos sentimentos para fazermos escolhas importantes.
Jeremias (17:9) ensina que o coração do homem é enganoso, mais do que qualquer outra coisa.
Mateus (15:9) afirma que do coração procedem os maus intentos.
Ezequiel (11:19) diz que temos um coração de pedra.
Por isso, não devemos ouvi-lo. Ele está associado aos nossos sentimentos, os quais variam todos os dias e, às vezes, mais de uma vez diariamente.
As nossas decisões devem se fundamentar nos nossos compromissos que assumimos e não nas nossas emoções.
Imaginem se todas as vezes que acordássemos indispostos não fossemos trabalhar… certamente não teríamos mais um emprego…
Se após qualquer discussão com nossos cônjuges nos divorciássemos … quantos casamentos já teríamos tido?
Se comêssemos doces e bobeiras sempre que tivéssemos vontade… certamente estaríamos muito doentes.
Enfim, não podemos fazer as nossas escolhas fundamentadas em nossos sentimentos e/ou emoções, mas sim na Palavra de Deus e nos compromissos que assumimos com o Senhor e com as pessoas no decorrer das nossas vidas.