A reconciliação

Versículo: “Jacó passou à frente e, ao aproximar-se de seu irmão, curvou-se até o chão sete vezes. Esaú correu ao encontro de Jacó e o abraçou, pôs os braços em volta do pescoço do irmão e o beijou. E os dois choraram.” Gênesis 33:3-4

Aplicação: Depois de se passar por seu irmão Esaú para receber a benção da primogenitura no seu lugar, Jacó foge para casa de Labão, irmão de sua mãe, o qual se torna seu sogro, porque havia sido jurado de morte.

Anos após, Deus orienta o filho de Isaque a retornar para terra de seus antepassados. Ele, apesar de temer a recepção de Esaú, obedece ao direcionamento divino. À sua frente, porém, Jacó envia mensageiros para informar a novidade à família, bem como com presentes a seu irmão.

No caminho de volta, Jacó tem um encontro verdadeiro com o Senhor e é completamente transformado, passando-se a se chamar Israel evidenciando que o enganador agora era um príncipe de Deus.

Restaurado, Israel se aproxima de Esaú curvando-se perante ele sete vezes. O “primogênito”, por sua vez, abraça fortemente seu irmão caçula, o beija e ambos choram.

Podemos extrair lições importantes para as nossas vidas a partir do versículo de hoje.

A primeira é que apenas Deus pode gerar arrependimento aos nossos corações.

Somos seres orgulhosos e não gostamos de reconhecer os nossos pecados. Porém, quando somos confrontados pelo Espírito Santo acerca deles, somos levamos ao arrependimento à confissão.

Jacó confessou sua iniquidade para Deus quando O respondeu seu verdadeiro nome: Jacó, o enganador. O Senhor o perdoou, o restaurando e o transformando e, então, mudou seu nome para Israel.

A segunda lição é que após confessarmos os nossos pecados a Deus, precisamos confessá-los diante dos que magoamos.

Após confessar seu pecado a Deus, Israel se arrependeu diante de Esaú, prostrando-se sete vezes em terra.

O “primogênito” de Isaque vinha ao encontro de Jacó furioso, com um exército de 400 homens. Além disso, ele era um caçador habilidoso. Entretanto, quando ele se deparou com o sincero arrependimento do irmão, que se humilhou perante ele e toda sua família e exército, Esaú teve o coração quebrantado e, ao invés de atacá-lo, o abraçou e o beijou.

Quando nos humildemente nos arrependemos diante daqueles que ferimos, provocamos perdão e amor em seu coração, ao invés de ira.

A terceira é que o nosso choro sincero, diante de Deus, produz libertação e cura para as nossas almas.

A Palavra afirma que os irmãos choraram juntos, certamente liberando perdão um para o outro e denotando que, acima de tudo, eles eram irmãos que se amavam e sofriam com suas ausências.

Precisamos aplicar essas lições nas nossas vidas e nos arrependermos, humildemente, diante de Deus e daqueles que ferimos, demonstrando a nova que criaturas que nos tornamos em Cristo Jesus.

Oração: Pai, queremos nos arrepender dos nossos pecados (nomear cada um deles) e confessá-los diante de ti, para sermos curados, libertos e perdoados. Queremos também pedir perdão àqueles a quem ofendemos com as nossas palavras e atitudes, a fim de que haja cura e amor entre nós. ajuda-nos, Senhor, a liberar perdão àqueles que nos magoaram também, porque tu nos perdoastes de pecados terríveis. Oramos e, desde já, te agradecemos em nome de Jesus.

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