Orar é falar com Deus.
Não há um modelo considerado certo ou errado no desenvolvimento de uma conversa com um amigo.
Todavia, devemos nos lembrar, sempre, que esse amigo não é qualquer pessoa, é simplesmente o Deus Soberano, o Criador de todas as coisas, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Por isso, alguns princípios devem ser observados.
Primeiro, se nossa vida de oração é inconsistente e fraca, o nosso relacionamento com Deus também será.
Só temos intimidade com quem nos relacionamos com frequência. Portanto, para termos intimidade com Deus precisamos nos relacionar com Ele diariamente.
Segundo, esse tempo diário de dedicação ao Senhor precisa ser significativo. Não alcançaremos o coração do Pai orando 5 minutos por dia.
Assim, definir um horário fixo e estabelecê-lo como prioridade é imprescindível para que esse tempo seja significativo nas nossas vidas.
Além disso, precisamos entender que orar não é apresentar uma lista de pedidos ao Senhor. Devemos sempre nos lembrar que Ele é Deus e não o papai-noel ou gênio da lâmpada que realiza os nossos desejos.
Logo, precisamos praticar os cinco tipos de oração de forma equilibrada, porque cada uma tem um papel especial na tarefa de desenvolver e manter o nosso relacionamento com o Pai.
É claro que não precisamos cronometrar o tempo de cada uma delas, porque, muitas vezes, o Espírito Santo nos fará “gastar” mais tempo em uma do que em outra. Mas, é importante mantermos o equilíbrio.
Os cinco tipos de orações que o autor elenca são: louvor, ações de graça e adoração; confissão e arrependimento; petições e súplicas; intercessão e meditação ou oração de escuta.
Tentar resumir em um parágrafo a intensidade e o poder que existe em cada tipo de oração é cometer um assassinato aos ensinamentos que esse livro nos traz, por isso, minha recomendação é que você invista tempo em aprender a orar e ser ouvido pelo Senhor.
Ou seja, que você aprenda a desenvolver uma oração eficaz.
Por exemplo, você sabia que sem arrependimento, sem confissão de pecados e purificação regular, Deus não ouve as nossas orações?? É isso que o versículo 18 do Salmo 66 nos ensina.
O autor também nos ensina a apresentar as nossas petições, os nossos pedidos ao Senhor de forma com que sejamos ouvidos por Ele.
Tiago (4:3) afirma que pedimos e não recebemos, porque pedimos mal. Então, temos que aprender a pedir de acordo com a vontade de Deus, então, seremos atendidos, porque Ele é fiel à Sua Palavra e às Suas promessas.
Se o desejo do nosso coração é nos aprofundarmos no nosso relacionamento com o Pai, alcançar o Seu coração e ser ouvido por Ele, precisamos aprender a fazer isso da melhor maneira possível, do jeito que O agrade e é incrível como esse livro pode nos auxiliar nesse propósito.
Lembre-se de que onde há pouca oração, há pouco poder e onde há muita oração, há muito poder.
Livro: Como desenvolver uma vida poderosa de oração, Gregory Friizzell