Versículo: “Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar de pé diante de todos e disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério.”. (João 8:3-4).
Aplicação: Primeiro, notamos como a mulher era discriminada naqueles tempos. De acordo com os fariseus, ela havia sido flagrada em adultério.
Flagrante significa algo visto e registrado no momento da realização, que, portanto, não pode ser negado, contestado.
Isso significa que certamente havia um homem junto com ela. Ninguém adultera sozinho. Mas, apenas ela foi recrutada, exposta e humilhada pelos mestres da lei.
A discriminação da mulher é notada também na realização dos censos, pois elas não eram nem contadas. Era como se não existissem, se não fizessem parte da comunidade.
Contudo, Jesus não tratava as mulheres dessa forma. Vemos em seu ministério um destaque para o gênero feminino.
Jesus conversava com as mulheres – mulher samaritana;
Jesus era amigo das mulheres – Marta e Maria;
Jesus reconhecia as mulheres como adoradoras – mulher de Betânia que derrama um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro sobre Jesus;
Jesus permitia que mulheres O servissem com seus bens;
Jesus pede para que mulheres anunciassem a seus discípulos que Ele tinha ressuscitado, dentre muitos outros exemplos.
O Senhor ama homens e mulheres igualmente. Ambos somos importantes para Ele.
Não há hierarquia de gêneros, como muitos acreditam. Há apenas funções diferentes que Ele atribuiu a cada um de nós, não para nos fazer competir, mas para que nos unamos e juntos façamos Seu Reino expandir.
Por fim, percebemos que os fariseus expuseram aquela mulher diante de uma multidão que estava reunida no templo ouvindo Jesus, humilhando-a demasiadamente. Apesar dos seus pecados, ela não merecia ser tratada daquela maneira.
Imagine sua vergonha diante de desconhecidos, e até mesmo dos seus familiares.
Essa é a forma como o diabo age. Ele nos instiga/induz a pecar e quando caímos nas suas tentações, ele nos expõe, nos humilha diante de toda multidão e, ainda, nos acusa. É por isso que a Bíblia o chama de o acusador.
Sempre que satanás vier nos acusar de algum pecado, devemos repreendê-lo e lembrá-lo de que já está condenado ao inferno por toda eternidade, nós, todavia, fomos justificados pelo sangue do Cordeiro, por isso não nos recai nenhuma condenação!
Jesus, por outro lado, não age dessa maneira.
Primeiro, Ele nos adverte a estarmos sempre vigilantes para que não caiamos em tentação. Todavia, quando caímos, Ele não nos expõe e nem nos humilha; mas, particularmente, nos repreende.
A Bíblia diz que quando João Batista estava preso, mandou seus discípulos questionarem Jesus – se Ele era, de fato, o Messias, ou se deviam esperar outro. O Filho de Deus o repreende, sem no entanto, expô-lo: feliz é aquele que não vê dificuldade em me aceitar. (Mateus 11:6). Logo depois, em público, exalta-o: entre os nascidos de mulher não se levantou ninguém maior do que João Batista.
Assim devemos nós também agir. Sempre que houver a necessidade de exortamos alguém, devemos o fazer em amor e no particular, sem expor e humilhar aos nossos irmãos. Dessa forma, a cada dia, seremos mais parecidos com o Filho de Deus.
Oração: Senhor, obrigada, por amar homens e mulheres de igual maneira e nunca nos ter rejeitado pelo nosso gênero. Obrigada por romper o preconceito e incluir a todos na sua salvação e no seu serviço. Ajuda-nos, Pai, a sermos como teu Filho livre de críticas, julgamentos, preconceitos e humilhações, mas cheios do teu amor. Oramos e, desde já, agradecemos em nome de Jesus. Amém.
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