Eva, A Primeira Mulher

Após criar o céu, a terra, as águas e todos os animais, Deus criou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida.

O Senhor notou que para todos os animais havia entregado uma parceira respectiva, todavia Adão estava só.

Então, declarou: “não é bom que o homem esteja sozinho. Farei alguém que o ajude e o complete.

Assim, Ele fez com que o homem caísse em um sono profundo, tirou uma de suas costelas e dela lhe fez uma mulher, Eva.

Antes de ganhar vida, o Senhor já havia definido o papel da mulher na vida do homem: auxiliar e complementar.

Auxiliar significa ajudar, assessorar outra pessoa em seu trabalho contribuindo (positivamente) com ela de alguma maneira.

Por exemplo, uma auxiliar instrumentistas colabora com o médico na cirurgia entregando-lhe corretamente os instrumentos a serem utilizados.

Complementar é acrescentar algo que falta para torna-lo perfeito, completo.

Dessa forma, Deus criou Eva para que ela ajudasse seu marido contribuindo positivamente com ele, e o tornasse perfeito.

Ocorre que a primeira mulher falhou na sua missão, e ao invés de assistir Adão, ela o puxou à destruição.

De acordo com as Escrituras, uma única lei havia sido estabelecida no Éden, jardim onde o primeiro casal vivia: não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Ocorre que Eva, com o coração cheio de curiosidade, após ser enganada pela serpente, viu que a árvore era linda e que seu fruto parecia ser delicioso. Então, o comeu e depois deu a seu marido também.

Consequências terríveis recaíram não apenas sobre aquele casal, mas também sobre toda a terra: a morte (física e espiritual) foi determinada, o trabalho suado para o sustento pessoal foi estabelecido e as dores do parto agravadas.

Tudo isso aconteceu porque Eva falhou no cumprimento do propósito para o qual foi criada.

Nós, porém, devemos aprender com os erros dela, a fim de acertamos na nossa missão, que continua sendo a mesma: auxiliar e completar.

Primeiro, precisamos entender que o ajudante obedece ao seu senhor. Por razão, nós devemos nos submeter aos nossos maridos, cientes que eles são os líderes das nossas casas.

Isso não significa que não podemos opinar, ampliar as suas visões, afinal auxiliá-los é a nossa tarefa. Entretanto, a decisão que transitará em julgado vem deles.

Segundo, temos que apoiá-los positivamente, isto é para o bem. É nosso dever conduzir os nossos lares e os nossos maridos no Caminho do Senhor, sempre obediente às Suas leis.

Quem nunca ouviu o ditado que atrás de um homem bem sucedido há uma grande mulher? Nós precisamos ser essa grande mulher.

Note que um homem que se casa com uma mulher modesta, econômica, que pensa no bem e na tranquilidade familiar prospera. Todavia, aquele que se une com uma esposa egoísta e gastona, por mais que trabalhe, não prospera.

Se Eva tivesse guardado seu coração da ambição, do orgulho e da curiosidade, teria obedecido ao Senhor. Mas, ela não só pecou, como influenciou seu Adão a fazer o mesmo.

Por isso, precisamos viver em constante comunhão com Deus e guardar os nossos corações, para que, diferente de primeira mulher, sejamos auxiliadoras idôneas, íntegras.

Terceiro, não podemos nos deixar influenciar pela aparência.

Nem tudo que é bonito e apetitoso é de fato bom, especialmente o pecado. Satanás não o apresentará para nós como algo ruim que nos conduzirá à morte, mas sempre como uma escolha inofensiva.

Eva deixou-se seduzir bela beleza do fruto e pelas doces palavras da serpente e, com isso, o pecado entrou na terra, corrompendo a humanidade.

Nós, ao contrário dela, não podemos dar espaço para ouvir o diabo e suas tentações, por isso precisamos nos aprofundarmos, cada dia mais, no conhecimento da Palavra de Deus, para que possamos ouvir apenas a Sua voz. Só assim não escutaremos a voz do inimigo.

Apesar das falhas de Eva, Deus, por intermédio de Jesus, nos deu a oportunidade de sermos auxiliadoras idôneas dos nossos maridos, que os levam ao caminho da obediência e da vida, para que vivamos e sejamos sempre abençoados pelo Senhor.

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