Versículo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Romanos 12:1
Aplicação: Na lei que Deus deu a Moisés, Ele estabeleceu alguns rituais e sacrifícios para que o Seu povo pudesse adorá-Lo.
Eles consistiam em holocaustos, oferta de manjares, oferta de comunhão, de expiação, dentre outros. Basicamente, um animal, ou outro elemento era oferecido a Deus e queimado diante da Sua presença.
Jesus, quando se fez homem, cumpriu toda a lei de Deus, que a nós era impossível, fazendo-se o Cordeiro de Deus e morrendo por nós. A partir de então, fomos libertos da lei mosaica (para vivermos pelo Espírito) e esses tipos de sacrifícios não são mais exigidos de nós.
Cristo, portanto, nos deu um novo padrão de adoração. Quando questionado pela mulher samaritana, Ele nos ensinou que
os verdadeiros adoradores devem adorar ao Pai em espírito e em verdade.
Adorá-Lo em espírito significa adorá-Lo de todo o nosso coração, com toda nossa alma, de todo nosso entendimento, com toda a sinceridade que existe em nós.
É tornar nossos corações transparentes diante Dele e expressar todo nosso amor. É nos rendermos total e integralmente a Ele.
Adorá-Lo em verdade, quer dizer, com honestidade, do nosso mais profundo íntimo. Quer dizer, não adorá-Lo apenas com o nosso exterior, congregando, praticando as disciplinas espirituais (oração, jejum e leitura da Bíblia), oferecendo nossos dízimos e ofertas, praticando as boas-obras, enfim, apenas com religiosidade; mas principalmente, com a nossa alma, com o nosso coração, com toda verdade que existe em nosso ser. Não cumprindo uma obrigação, mas gozando, sinceramente, da Sua presença.
O Apóstolo Paulo complementa, ainda, aquele novo padrão de adoração dado por Jesus, afirmando que assim como Jesus em obediência e em adoração ao Pai entregou Sua vida em sacrifício; da mesma forma devemos agir:
oferecendo nossos corpos em sacrifício vivo a Deus.
Ou seja, Deus se agrada da nossa adoração quando, em obediência, matamos a nossa carne para vivermos pelo Espírito.
Quando, em obediência, renunciamos os nossos desejos mundanos por causa de Jesus.
Principalmente, Deus se agrada da nossa adoração quando fazemos tudo isso com alegria, amor e gratidão, porque compreendemos Seu sacrifício por nós na cruz; esse é o nosso culto racional.
A Palavra de hoje nos faz pensar:
Estamos adorando ao Senhor da forma em que Ele se agrada? Da maneira que Ele recebe??
Se não virmos em nossos corações as características acima expostas, apresentadas pela própria Palavra de Deus, podemos estar certos de que não estamos agradando ao Senhor com nossos louvores e adorações. Corremos o risco de ouvir de sua boca: esse povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim!!
Nunca podemos nos esquecer do que o Apóstolo Paulo nos ensina em sua 1ª Carta aos Coríntios: nada do que é feito sem amor se aproveita.
“Ainda que distribuísse toda minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda entregasse meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”
Oração: Senhor, queremos Te adorar em espírito e em verdade, com todo amor que existe em nós, do mais íntimo dos nossos corações, do mais profundo da nossa alma, com todo o nosso entendimento, e com toda a gratidão que pudermos expressar, porque cremos no que fizestes por nós na cruz. E em resposta, queremos oferecer nossos corpos em sacrifício a Ti, em obediência e em renúncia. Receba todo nosso louvor e adoração. Oramos em nome de Jesus. Amém!!!