Versículo: “Moisés desapareceu na nuvem ao subir ao monte e ali permaneceu quarenta dias e quarenta noites”. Êxodo 24:18
Aplicação: Deus chamou Moisés ao monte para se encontrar com Ele. Ali lhe seria entregue as tábuas da lei.
De acordo com as Escrituras, Moisés que era o líder do acampamento, responsável por inúmeras funções, inclusive a de resolver os conflitos do povo, nomeou um substituto, deixou tudo para se encontrar com o Pai.
Quando ele subiu ao monte, uma nuvem o cobriu e a glória do Senhor pousou sobre o Sinai. Moisés desapareceu dentre as nuvens e lá permaneceu por quarenta dias e quarenta noites.
Podemos extrair algumas lições desse texto.
A primeira é que foi o Senhor quem mandou Moisés subir o monte.
O Sinai tem 2285 metros de altitude e, entre a base e o pico, hoje, existe uma escadaria escavada na rocha com cerca de 4000 degraus, chamada caminho de Moisés, que demora, aproximadamente, 4h para subir.
Imagine a dificuldade de Moisés para chegar no topo do monte sem a “facilidade” das escadas.
Mas, ele foi. Não sabemos o tempo que ele demorou para chegar lá, porém não encontramos na Bíblia sinais de reclamações de sua parte. Pelo contrário, verificamos uma obediência imediata.
Esse chamado de Deus para subir o monte, a fim de nos encontrarmos com Ele, é para as nossas vidas também. Como cristãos, é nossa responsabilidade separarmos um tempo, deixando tudo, para nos encontrarmos com o Senhor.
Notamos essa prática em Jesus – mesmo sendo o Filho de Deus, Ele se retirava das multidões para ficar a sós com o seu Pai.
Ademais, Jesus ensinou essa disciplina aos seus discípulos e nós, como tais, devemos colocá-la em prática nas nossas vidas também.
“Quando você orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará”. (Mateus 6:6).
Não existe melhor momento no nosso dia do que a do encontro: a Sua presença é melhor do que a própria vida.
A segunda lição que podemos extrair é que, ainda que o Sinai não seja literal para nós, não é fácil subi-lo. Isso porque existe uma batalha proposta por satanás, nas nossas mentes, para não irmos.
No momento de oração alguém nos liga, nos dá um sono, uma preguiça, uma falta de vontade, surge algo urgente para ser resolvido e acabamos deixando para depois.
O problema é que, na maioria das vezes, esse depois não chega. Então, deixamos para amanhã e assim vamos postergando.
Precisamos definir esse encontro para o qual o próprio Deus nos chama como a prioridades das nossas vidas: “busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês”. (Mateus 6:33).
Por fim, quando subimos o monte para nos encontrarmos com Deus temos uma certeza: O encontraremos.
A Palavra ensina que assim que Moisés subiu, a glória do Senhor pousou sobre o Sinai e uma nuvem o cobriu.
Salmos 145:18 revela que “O Senhor está junto de todos aqueles que invocam o seu Nome, de todos que clamam por sua presença, com sinceridade”.
Jesus afirmou que “onde estiverem dois ou três reunidos em seu nome, no meio deles Ele está”.
Dessa forma, não nos restam dúvidas de que quando subimos o monte para nos encontrarmos com o Todo Poderoso: O encontramos e somos envolvidos pela sua glória e por sua presença.
Oração: Senhor, obrigada pela oportunidade que nos dá de nos encontrarmos contigo. Obrigada pela certeza da sua presença sempre que subimos o monte. Obrigada porque cada vez é diferente, cada vez é mais profundo, é sobrenatural. Obrigada porque em ti não há rotina, não há “mesmice”; pelo contrário, sempre há algo novo, porque tu és eterno. Hoje, só queremos te agradecer por esse privilégio e declarar que a sua presença é melhor do que a vida. Oramos em nome de Jesus. Amém.