Versículo: “Seja seu sim, sim; e o seu não, não; o que passar disso vem do maligno”. (Mateus 5:37).
Aplicação: O versículo transcrito integra o sermão mais conhecido de Jesus: o das bem-aventuranças ou sermão do monte.
Na ocasião, o Filho de Deus ensinava acerca dos juramentos e, de acordo com Ele, em hipótese alguma devemos jurar, mas o nosso sim dever significar sim e o não, não, pois o que passa disso vem do maligno.
Houve um tempo em que a palavra de um homem tinha muito mais valor do que qualquer papel assinado.
Houve um tempo em que os contratos eram verbais e sem necessidade de testemunhas, porque as pessoas honravam seus nomes.
Hoje, porém, os acordos são escritos, cada vez mais estreitados, com testemunhas, registrados em cartórios e, se possível, fotos e vídeos são anexados. Isso porque as pessoas se tornaram mentirosas.
Elas mentem sobre os mais diversos aspectos de suas vidas e, também, por motivos irrelevantes, contrariando, assim, a lei de Deus.
O evangelista João (8:44) nos ensina que o diabo é o pai da mentira, e que nele não há verdade alguma. Quando mentimos nos igualamos a ele e estamos sendo seus filhos.
De modo contrário, Deus zela e cumpre sua Palavra, e Jesus nos ensina a fazermos o mesmo.
Confiamos no Senhor porque, ao lermos a Bíblia, verificamos que suas promessas se cumpriram: Ele abençoou e honrou os que lhe obedeceram e foram fieis; e agiu com justiça com os que lhe desobedeceram.
Ele nos prometeu o Cristo e, na plenitude do tempo, Jesus nasceu para entregar a sua vida em favor de muitos.
Ele nos garantiu (Isaías 55:11) que as palavras de sua boca jamais voltarão vazias, antes farão o que lhe apraz, e prosperarão naquilo para que as enviou.
O Apóstolo Paulo declara (1 Timóteo 2:13) que se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo.
Jesus afirma que céu e terra passarão, mas as suas palavras jamais passarão.
Ou seja, o Senhor honra e zela por tudo que diz e, como seus filhos, nós devemos fazer o mesmo, refletindo, com isso, o caráter do nosso Pai.
A mentira não deve fazer parte da nossa vida, independentemente das circunstâncias que vivemos.
Não importa se ninguém viu ou se não tem um papel assinado devemos honrar a nossa palavra.
Como cristãos, devemos ser pessoas cujas palavras tem valor, a fim de que toda nossa mensagem tenha crédito. Como podemos pregar o Evangelho aos nossos colegas de trabalho e mentirmos acerca de uma enfermidade?
Como podemos exigir que os nossos filhos nos digam a verdade, se eles nos veem mentir para faltarmos do culto?
O nosso sim deve significar sim; e o nosso não, não. Por isso, sempre, antes de nos comprometermos, precisamos ter certeza de que honraremos as nossas promessas, sejam elas a homens, ou a Deus.
Nossos lábios devem declarar apenas a verdade, por mais difícil que ela seja. É claro que não devemos usá-la para ferir os nossos irmãos, contudo precisamos declará-la em amor.
Ademais, uma mentira proferida, por menor que seja, se transforma em outras maiores e, quando percebemos, estamos envoltos em outra realidade.
Somos filhos de Deus buscando a semelhança de Jesus, por isso devemos honrar as nossas palavras a qualquer custo transmitindo, assim, confiança aos que nos cercam e agradando a Deus.
O versículo de hoje nos desafia a rompermos com a mentira e a declararmos a verdade. Portanto, confesse a Deus e às pessoas os engodos que, porventura, você tenha proferido e siga fazendo do seu sim, sim e do seu não, não.
Oração: Senhor, hoje, queremos nos arrepender das nossas mentiras e dos nossos enganos. Renunciamos essa prática das nossas vidas e assumimos o compromisso de sempre declararmos a verdade, em amor, em que pese as circunstâncias que estejamos enfrentando, isso para que seu nome seja glorificado por meio de nós. Oramos e, desde já, agradecemos em nome de Jesus. Amém.
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