A parábola do filho pródigo narra que um homem tinha dois filhos e o mais novo pediu a antecipação da sua herança ao pai, que o atendeu, e partiu para uma terra distante, onde desperdiçou todos os bens recebidos por viver irresponsavelmente.
Nessa época, uma grande crise assolou aquela região, e o moço começou a passar necessidades. Então, conseguiu um emprego para cuidar dos porcos de um fazendeiro.
Acontece que ninguém dava comida para aquele homem, e ele teve vontade se alimentar das comidas dadas aos porcos.
É importante lembrar que para os judeus o porco é considerado um animal impuro. Aquele moço não só estava vivendo no meio dos porcos, como queria se alimentar da comida deles.
Na pior, o filho pródigo caiu em si, se arrependeu, e decidiu voltar para a casa do seu pai, porque lá, mesmo que fosse tratado como empregado, estaria em condições melhores.
A Palavra conta que, de longe, seu pai o avistou, como quem o esperava, e cheio de amor e compaixão o abraçou e beijou, não se importando com suas impurezas.
Imediatamente, o pai vestiu aquele filho com as melhores vestes limpas e calçou seus pés. Colocou, ainda, um anel no dedo daquele moço e festejou e se alegrou muito “porque aquele filho estava morto, e reviveu; estava perdido, e foi encontrado”.
O filho pródigo não tinha em si mesmo nada de bom para merecer o amor do seu pai. Pelo contrário, ele “matou” seu pai, pedindo sua parte da herança, já que não existe herança de pessoas vivas; e abandonou a sua família indo para terras distantes, só tendo se arrependido e voltado, porque havia se dado mal.
Ainda assim, mesmo sendo imerecedor, o pai o recebeu de volta como FILHO, cheio de amor e compaixão.
Assim é o amor d Deus por nós.
Ele não nos ama porque merecemos, mas porque Ele é amor, essa é Sua essência.
1 João 4:8 afirma que Deus é amor.
Romanos 5:8 revela que Deus demonstrou o seu amor por nós entregando Jesus, seu único Filho, para morrer em nosso favor, quando nós ainda éramos pecadores.
Ou seja, Ele nos amou quando estávamos na mesma condição de imoralidade que o filho pródigo.
Da mesma forma que o pai daquele moço demonstrou seu amor por ele dando-lhe roupas novas, sandálias, um anel e oferecendo-lhe uma festa, nosso Deus demonstra seu amor por nós dando-nos Jesus para morrer em nosso lugar.
Nós somos os filhos pródigos que abandonamos o Pai para tomarmos conta das nossas vidas.
Deus é como o pai do filho pródigo que, todos os dias, por anos, fica na varanda da casa nos esperando voltar, não para nos condenar e nos dizer “eu te avisei”, mas para nos amar.
Quando nos ARREPENDEMOS de tudo que fizemos, como aquele moço fez, o Pai nos recebe de braços abertos…
Ele nos limpa, porque estávamos sujos no meio dos porcos (que representa nossos delitos e pecados);
Ele cuida das nossas feridas, porque quase sempre voltamos machucados, deprimidos e tristes;
Ele nos dá novas vestes limpas e calça os nossos pés;
Ele coloca um anel nos nossos dedos, que significa que nos recebe de volta como FILHOS, e não como servos.
Somos filhos de Deus quando cremos e recebemos na Sua demonstração de amor por nós.
Ou seja, quando cremos que Jesus é o Filho de Deus, que se fez homem para morrer em nosso lugar. Somo filhos de Deus, quando cremos que Jesus morreu, porém, ao terceiro dia, ressuscitou. Somos filhos de Deus quando cremos e aceitamos esse sacrifício do Filho de Deus para as nossas vidas.
Assim, passamos a fazer parte da família divina, da família de Deus. Aleluiaa!!
Ele festeja a nossa volta e nos dá um lugar à Sua mesa.
Esse é o amor do Senhor por nós: incomparável, eterno e imutável, que independe dos nossos erros ou acertos, Ele simplesmente nos ama e nunca se esquece de nós.
Às vezes, o Pai permite que coisas ruins acontecem para ver se, finalmente, nós, os filhos pródigos, voltamos a procura de consolo.