“O homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa”. (1 Coríntios 7:13).
Legalmente, o casamento nada mais é do que um contrato bilateral, em que duas pessoas capazes firmam suas vontades de constituírem uma família.
Como tal, há direitos e deveres os quais devem ser observados pelas partes, se quiserem êxito nessa missão.
O problema é que, a maioria das pessoas, escolhem se casar no auge da paixão e não se atentam para aquelas regras. Casam-se para serem felizes, quando, deveriam contrair matrimônio para fazerem seu cônjuge feliz.
“Homem recém-casado não sairá a guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo, por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou”. (Deuteronômio 24:5).
Com aquele pensamento de realização própria, não demora muito para as frustrações chegarem e fazerem cair por terra toda expectativa criada na outra pessoa.
A maior parte das brigas de casais consiste em “mas, ele não me ajuda em nada. Tenho que fazer todo serviço doméstico sozinha, apesar de trabalhar fora também”, “ ele passa horas jogando vídeo game, mas quando quero conversar, está sempre cansado”, “ela quer assistir filmes até a madrugada, mas se falo em namorar, está sempre com dor de cabeça”…
Ou seja, apontamos as negligências e os defeitos dos nossos cônjuges sem antes nos atentarmos se estamos cumprindo os nossos deveremos ou não.
Precisamos, urgentemente, aprender que, para o nosso casamento ser bem sucedido, nós temos que nos preocupar mais com os nossos deveres, do que com os nossos direitos.
Se ambos, marido e mulher, pensarmos assim, então, todos seremos realizados e felizes.
No entanto, se nos comportarmos como parasitas que só querem sugar seu hospedeiro, estaremos fadados ao fracasso familiar.
De acordo com a Palavra de Deus, as esposas devem ser auxiliares submissas de seus maridos.
Ser a ajudadora significa que ela não é líder. Deus constituiu o homem como o cabeça da mulher, portanto ele é a autoridade no lar e tanto a mulher, quanto os filhos lhe devem submissão.
Como esposa e mulher, posso garantir que ser uma auxiliadora submissa de maneira alguma constitui uma inferioridade de gênero, mas apenas uma diversidade de atribuições.
Tanto homens, quanto mulheres foram criados à imagem de Deus, por isso temos o mesmo valor a Ele.
Além disso, a nossa submissão não é ao gênero masculino, mas ao nosso marido que nos ama como Cristo amou a Igreja. Assim, não nos sujeitamos a um tirano, mas a alguém disposto a morrer por nós se necessário.
Consiste ainda como dever das esposas a administração de seus lares. Sim somos danas de casa.
Esse papel deveria nos orgulhar, mas, a verdade, é que muitas de nós se sentem humilhadas por se assumirem dessa forma.
Já tive problemas com respeito a isso, mas, certa vez, o Espírito do Senhor falou claramente ao meu coração que eu deveria ser grata, porque Ele me deu uma família e uma casa para conduzir. Desde então, louvo a Deus por essa missão de esposa.
O trabalho doméstico não é leve, muito menos insignificante. Pelo contrário, o nosso lar deve ser um lugar aconchegante, de paz e descanso e somos nós, esposas, quem construímos isso.
Por meio desse serviço, servimos a nossa família e cumprimos o chamado de Deus para as nossas vidas.
Por fim, temos também o dever de sermos amantes dos nossos maridos.
No casamento, único lugar onde o sexo é permitido (antes dele é fornicação e fora dele é adultério), ele consiste em um dever dos cônjuges.
Não por outra razão o Apóstolo Paulo afirma que nem o homem, nem a mulher casados tem mais domínio sobre o próprio corpo, mas um tem poder sobre o corpo do outro.
Ademais, o sexo é uma forma de protegermos nosso matrimônio das tentações e artimanhas de satanás.
“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce”. (Provérbios 27:7).
Os maridos, por sua vez, são os líderes de seus lares, devendo provê-los e protegê-los tanto física, quanto espiritualmente.
Liderar significa conduzir. Os homens são responsáveis por conduzirem suas famílias com decisões que favoreçam a todos os seus integrantes e não somente a eles.
Dessa forma, ao escolherem onde todos irão viver, qual Igreja congregarão, como investirão suas finanças, como educarão seus filhos, enfim nas mais diversas áreas do dia-a-dia de uma família, deverão pensar em todas as pessoas, abnegando-se a si mesmo.
Eles também são responsáveis pela provisão da casa. Ou seja, por colocarem alimentos suficientes nas nossas mesas. Por isso, devem administrar as finanças do lar com sabedoria e visão.
Os maridos foram estabelecidos como os sacerdotes das casas, isso quer dizer que devem ministrar a Palavra de Deus em suas casas, ensinando, sobretudo, através de suas atitudes.
Por fim, os esposos devem amar, sacrificialmente, suas mulheres.
Um amor sacrificial não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus próprios interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. Mas, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Esse é o padrão bíblico do amor de um marido para sua mulher: um amor que sacrifica a si mesmo em favor dela!!!
Esses são os direitos e deveres dos cônjuges no matrimônio. Se, cada um de nós, ao invés de nos preocuparmos com os nossos direitos, formos exímios cumpridores dos nossos deveres, viveremos, como nos filmes da Disney, Felizes Para Sempre!!!