Família Feliz

Para o dicionário, felicidade é o estado de uma consciência plenamente satisfeita; um contentamento; um bem estar.

Ocorre que, na prática, isso não existe. Por isso é um estado, ou seja, um momento. Ninguém que busca alegria em coisas e/ou pessoas é verdadeiramente feliz.

É fato que comprar um imóvel, um carro novo, ser aprovado em um concurso público, viajar, realizar nossos sonhos nos dá prazer e regozijo. Todavia, esses sentimentos durarão dias e, mais tardar, meses. Muito rápido nos acostumamos com elas e já buscamos mais.

Um novo namorado, um pedido de casamento, um casamento bem sucedido, amizades duradouras, filhos, enfim, pessoas também são capazes de trazer alegrias para as nossas vidas.

Porém, em algum momento, todas elas nos decepcionarão (assim como nós), porque são seres humanos falhos e pecadores.

São por essas razões que a nossa felicidade não pode estar em pessoas, e muito menos em coisas.

A Palavra de Deus nos ensina que felizes, de verdade, são os que confiam no Senhor (Provérbios 16:20), porque não dependem de sentimentos e circunstâncias, já que Ele é invariável.

Devemos aplicar essa verdade nos nossos lares, se quisermos constituir uma família feliz. Ou seja, temos que confiar em Deus e estabelecer suas regras e princípios dentro das nossas casas para vivermos em alegria.

De maneira prática, quando a esposa se sujeita ao marido, por obediência ao Senhor, ele, ainda que não seja cristão, notará a diferença em sua atitude e, certamente, se comportará melhor; tentará agradá-la. Assim, ambos viverão mais felizes.

Quando o esposo ama a mulher, como Cristo amou a Igreja, ela, com certeza, tornará seu coração para ele e nele se deleitará. Assim, ambos viverão mais felizes.   

Quando os cônjuges se comprometerem a fazer o outro feliz (e não buscarem a felicidade própria no casamento), ambos viverão contentes.

Quando o egoísmo, dentro das nossas casas, der lugar ao desinteresse, à abnegação, à renúncia – lutando um pelos sonhos do outro; ambos viverão mais felizes.

Quando marido e mulher praticarem compaixão um para com o outro dentro de seus lares, colocando-se um no lugar do outro, a gratidão tomará o lugar das cobranças e ambos viverão mais alegres.

Quando ambos decidirem honrar pai e mãe, como nos ensina as Escrituras, os sogros e sogras não se tornarão um peso, mas uma oportunidade de serviço e longanimidade. Assim, ambos viverão mais felizes.

Quando filhos viverem em seus lares essa atmosfera do Reino de Deus, sem dúvidas, converterão seus corações aos dos pais e os obedecerão. Assim, todos viverão felizes.

Precisamos entender que nas nossas famílias colhemos exatamente aquilo que semeamos, por isso devemos semear amor, compaixão, arrependimento, perdão e honra, ainda que com lágrimas; porque, certamente, será o que colheremos, com alegria….

E todos viverão mais felizes!

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