Todos nós já passamos por momentos em nossas vidas em que paramos tudo e nos questionamentos: por que eu nasci? Quem eu sou de verdade? Qual propósito da minha vida?
Esses questionamentos nos auxiliam na descoberta da nossa identidade e é fundamental que nós os façamos frequentemente para ajustarmos as nossas vidas.
O nosso problema é que não fazemos essas reflexões no nosso cotidiano e os reservamos para os nossos momentos de crises e/ou dificuldades e isso é muito ruim, porque quando não sabemos quem, de fato, somos, acreditamos no que as outras pessoas dizem a nosso respeito.
Quando não sabemos o nosso destino, deixamo-nos levar pelas circunstâncias, pelo pecado e pelo mundo.
É importante que saibamos que somos filhos amados de Deus. Nem todos, claro.
De acordo com as Escrituras, Jesus é o Filho Unigênito de Deus. Todavia, nós, que O recebemos como Senhor das nossas vidas, tivemos o direito de nos tornarmos filhos também.
“Contudo, aos que O receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus”. (João 1:12-13).
“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos”. (Gálatas 4:4-5).
Portanto, nós que temos Jesus como o Senhor das nossas vidas, precisamos saber que não somos quaisquer pessoas, mas filhos amados de Deus, por quem Ele entregou o Unigênito.
A maior parte dos pais terrenos amam seus filhos; matariam e morreriam por eles. Eles se abnegam para poderem oferecer o melhor aos seus filhos. Não raras vezes, estão mal vestidos, para que seus filhos estejam impecáveis; e vão à exaustão só para verem um sorriso nos seus rostos.
Se nós, humanos, somos capazes de manifestarmos esses sentimentos esses sentimentos, quanto mais o nosso Pai celestial.
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha vida eterna”. (João 3:16).
“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em nossas transgressões – pela graça vocês são salvos.” (Efésios 2:4-5).
“Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio Dele. Nisto consiste o amor: não que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:9-11).
“Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai”. (Jeremias 31:3).
“Ninguém tem maior amor do que aquele que da sua vida pelos seus amigos”. (João 15:13).
“Deem graças ao Deus dos céus. O seu amor dura para sempre”. (Salmos 136:26).
“Porventura, pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim”. (Isaías 49:15-16).
Deus nos ama com um amor incondicional; ou seja, que independe dos nossos feitos. Se somos “bons”, Ele nos ama; se somos maus, pecadores, Ele nos ama da mesma maneira.
Seu amor por nós é imutável, não sofre variações. O Senhor nos ama, igualmente, quando O obedecemos e andamos segundo a Sua vontade; e O desobedecemos e caminhamos longe da Sua presença. Nada do que façamos faz com Ele nos ame mais ou menos.
“Mas, Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. (Romanos 5:8).
Por fim, o amor de Deus por nós é incomparável. Uma mãe ama seu filho com um amor inexplicável; contudo, o amor do Senhor para conosco é muito maior. É incomparável, imedível, ilimitado.
Todas essas verdades nos asseguradas nas Escrituras e precisam estar arraigadas, consolidadas, firmadas, estabelecidas nos nossos corações, a fim de que saibamos quem somos nós – Filhos Amados do Senhor, por quem Ele entregou o Unigênito para nos dar vida abundante.
Cientes disso, não nos abalaremos com o que as pessoas pensam/dizem a nosso respeito; nem permitiremos que os sofrimentos, as dores e as circunstâncias firam a nossa identidade em Deus.
Quando sabemos que Deus nos ama com esse amor, confiamos que Ele tem o melhor para as nossas vidas, apesar das adversidades que enfrentamos.
Crianças que se sentem seguras em relação ao amor de seus pais, que sabem que são amadas incondicionalmente, tendem a compartilhar com eles seus sentimentos, suas lutas, seus problemas; a não mentirem, porque sabem que nada mudará esse amor (ainda que consequências possam recair sobre elas).
Assim, deve ser a nossa segurança em relação ao amor do Senhor para conosco: somos Filhos Amados de Deus e nada, nem ninguém pode mudar essa verdade.
A maioria dos pais terrenos fazem de tudo para seus filhos; eles são os objetivos daqueles. São capazes de entregarem a própria vida em favor de seus filhos.
Se nós, pecadores, temos essa capacidade, o que dirá Deus?
“E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?”. (Mateus 7:9-11).
“Aquele não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não concederá, juntamente com Ele, gratuitamente, todas as demais coisas?”. (Romanos 8:32).
O Senhor não poupou o Unigênito por amor de nós, para que tenhamos vida eterna, por essa razão, podemos confiar que, juntamente com Ele, o Pai nos dará tudo quanto precisamos; suprirá todas as nossas as nossas necessidades e, em tudo, nos fará mais do que vencedores.
Convictos desse amor, voltemo-nos para Ele, relacionemo-nos com Ele, a fim de vivermos seguros e confiantes nessa terra, porque o Deus Todo Poderoso nos fez seus filhos amados!