Mesmos Pesos e Medidas

Versículo: “Talvez você pense que pode condenar esses indivíduos, mas é igual a eles e não tem desculpa! Quando diz que eles deveriam ser castigados, condena a si mesmo, porque você, que julga os outros, pratica as mesmas coisas”. Romanos 2:1-16

Aplicação: Paulo escreveu esta carta à Igreja de Roma, a qual, possivelmente, foi fundada por crentes que estavam presentes no dia de Pentecostes.

Em apartada síntese, o objetivo do Apóstolo era ensinar àqueles novos convertidos os princípios básicos do cristianismo, especialmente a respeito da justificação do homem pela graça de Deus, mediante a em Jesus e não através de obras.

A Bíblia nos ensina que todos pecaram e foram destituídos da glória, da presença de Deus; e que o único capaz de restabelecer o nosso relacionamento com o Criador é Jesus – Apenas Ele é o Caminho que nos leva ao Senhor.

Uma vez que O recebemos como Senhor das nossas vidas, somos salvos e perdoados dos nossos pecados.

Todavia, isso não nos dá o direito de julgarmos os nossos irmãos, porque somos iguais a eles.

As Escrituras revelam que, certa vez, o profeta Natã “contou uma história” a Davi: sobre um homem muito rico, proprietário de muitos gados e ovelhas, que recebeu uma visita e não quis sacrificar nenhum dos seus animais para servi-la.

Então, ele roubou a única ovelha de um homem muito pobre, matou-a e preparou com ela uma refeição para seu hóspede.

Diante da situação apresentada, Davi ficou extremamente furioso com o homem rico e o condenou à morte.

Ocorre que o senhor abastado era o próprio Rei Davi: esse homem é você, disse Natã a Davi. (2 Samuel 12:7)

Não é porque somos salvos que estamos totalmente livres dos nossos pecados. A Palavre de Deus nos ensina que temos que vigiar e orar para que não caiamos em tentação.

Por isso, não podemos julgar as falhas dos nossos irmãos. Quando assumimos essa posição, estamos condenando a nós mesmos, como fez Davi, porque praticamos as mesmas obras.

De acordo com o Livro Santo cada um de nós seremos julgados de acordo com os atos que praticamos.

Ele dará vida eterna àqueles que persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas, derramará ira e indignação sobre os que vivem para si mesmos, que se recusam a obedecer à verdade e preferem entregar-se a uma vida de perversidade.

Dessa forma, ao invés de condenarmos os nossos irmãos precisamos 1- prestar atenção nas nossas vidas, nos arrependermos dos nossos pecados e deixá-los; 2- anunciar o Evangelho àqueles que estão ao nosso redor, afim de que eles também se arrependam de suas transgressões e se convertam dos seus maus caminhos.

Jesus nos ensinou que não devemos julgar, para não sermos julgados. Porque seremos julgados com o mesmo julgamento que julgarmos; e seremos medidos com a mesma com que medirmos.

O próprio Filho de Deus não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo e é isso que devemos fazer também, por meio da pregação das Boas Novas, porque, em breve, Ele voltará e aí sim julgará as nações por seus pecados.  

Oração: Pai, obrigada por não nos condenarmos pelos nossos pecados, mas por demonstrar misericórdia e graça para com as nossas vidas, dando-nos a oportunidade de sermos salvos. Hoje, queremos nos arrependermos das nossas transgressões (confessar seus pecados por nome), inclusive por termos julgado e condenado pessoas, quando, na verdade, somos iguais a elas: pecadoras. Pedimos que guarde os nossos olhos, a fim de que não olhemos os nossos irmãos com intuito de condená-los, mas com compaixão, a fim de expormos a cada um deles a oportunidade que também nos foi dada um dia: a salvação por meio de Jesus.  Oramos e, desde já, te agradecemos em nome de Jesus.

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