O Poder Secreto da Oração e do Jejum

O Poder Secreto da Oração e do Jejum

O livro é de autoria do evangelista Mahesh Chavda, e narra a importância das disciplinas espirituais, especialmente do jejum, na vida do cristão.

Não há dúvidas, no Antigo Testamento, que essa prática deveria ser observada. A própria lei de Deus previa, expressamente, um dia geral de jejum, o Dia da Expiação, em que todo Israel deveria se humilhar e se arrepender, diante do Senhor, em razão dos seus pecados.

Verificamos, ainda, Ester determinando jejum de todos os hebreus, antes dela se apresentar ao rei Artaxerxes, sem ser convidada, para interceder por seu povo.

O rei de Nínive que, diante de sua iminente destruição, levantou-se do seu trono, tirou suas vestes, cobriu-se de saco, sentou-se sobre as cinzas e proclamou jejum nacional: homens, animais, bois e ovelhas, ninguém, poderia comer ou beber água, a fim de demonstrar humilhação e arrependimento diante de Deus.

Daniel, por vinte um dias se absteve de carnes e comidas saborosas, não bebeu vinho, nem se perfumou, mas chorou e suplicou humilhando-se diante do Senhor por todo esse período.

Enfim, não são raros os personagens bíblicos que jejuavam a fim de se humilharem diante de Deus, bem como para demonstrarem sua dependência do Soberano.

Apesar de muitos estudiosos defenderem que a prática do jejum era restrita à Antiga Aliança, notamos nas Escrituras que essa não é uma verdade. Pelo contrário, o próprio Jesus, antes de iniciar seu ministério, jejuou por 40 dias no deserto, quando estava sendo tentado por satanás.

Se o Filho de Deus observou às práticas das disciplinas espirituais, quem somos nós para afirmarmos que elas não são para o período da graça?

É certo que os discípulos de Jesus não jejuaram enquanto Ele estava encarnado, porém havia uma expectativa em Seu coração de que, após Sua glorificação, eles jejuariam.

“E, quando jejuardes, não vos mostrei contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça, e lava teu rosto para não pareceres a homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente”. (Mateus 6:16-17).

E, de fato, eles fizeram isso. Verificamos inúmeros textos no Novo Testamento, os quais nos mostram os seguidores de Cristo observando a prática do jejum. Por exemplo, a Palavra nos revela que Paulo e Barnabé oraram e jejuaram antes de designarem os presbíteros de casa igreja.

Portanto, apesar de não haver um mandamento expresso que obrigue os cristãos da Nova Aliança a jejuarem, é óbvia a expectativa do Senhor para que nós observemos essa prática.

O autor cita, pelo menos, doze benefícios específicos do jejum: revelação, cura e integridade, justiça, presença as Shekinah de Deus, orações respondidas, direção da parte do Senhor, contentamento, refrigério, força, encorajamento, futuras gerações são levantadas e restauração.

Assim, se queremos experimentar mais do Senhor precisamos fazer dessa disciplina espiritual uma prática constante nas nossas vidas, afinal nosso desenvolvimento espiritual pode ser comparado ao atleta que busca exercitar seus músculos em uma academia de ginástica.

À medida que jejuamos e buscamos a face do Senhor, Ele começa a implantar em nós autoridade. Isto nos conduzirá a uma profunda intimidade com Ele e, sem dúvida, os demônios nos reconhecerão e nos temerão.

Além de alcançarmos mais intimidade com Deus, Mahech ainda elencou alguns outros motivos pelos quais podemos jejuar:

Primeiramente, para obedecermos à Palavra de Deus que, como supramencionado, espera que nós observemos essa prática.

Para nos humilharmos diante do Senhor e obtermos graça e poder. Nós precisamos de provisão e poder para exercermos a obra que o Senhor colocou nos nossos corações. Assim, se quisermos ser vitoriosos nela precisamos da unção divina. Seria penoso demais jejuar pelo menos uma vez por semana com o objetivo de manter os “canais” das nossas vidas limpos?

O caminho bíblico para nos humilharmos diante de Deus é através do jejum. Ora, precisamos disciplinar as nossas almas, e a maneira mais efetiva de fazê-lo é por meio do jejum. Quando nos humilhamos diante de Deus, recebemos mais de sua graça e de seu poder.

Quando assumimos uma posição de humilhação, estamos abrindo a porta para Deus tomar o seu lugar em nossas vidas.

O jejum não é uma barganha com o Senhor, ele não é uma moeda de troca. Deus nos abençoa porque é bom, misericordioso e porque cuida de nós nos mínimos detalhes.

Ao observamos essa disciplina devemos nos preocupar apenas em buscar a face de Deus e não suas dádivas.

Certamente, algo de muito profundo acontece quando alguém tem um encontro real com o Deus vivo. Moisés viu a glória de Deus como ninguém, João, Paulo e tantos outros não puderam mais reter as suas vidas, mas pelo contrário, se entregaram inteiramente nos braços do Pai. Todos estes trouxeram, através de suas vidas, a glória, o governo e o poder de Deus do céu para a terra. Uma vez que conhecemos o sabor do céu, nada mais na terra será capaz de satisfazer a nossa fome e sede de Deus.

Se almejamos conhecer e ver a glória do Senhor, precisamos entender que nos custará um preço.

Como Paulo, teremos que jogar por terra todo nosso conhecimento natural e nos tornarmos como crianças diante Dele. Também assinaremos  nosso atestado de óbito para o mundo e tomaremos a nossa cruz da obediência para, submetermos a nossa vida, a nossa agenda e a nossa prioridade a Ele, então, despojados dos nossos trapos de imundícias da nossa própria justiça e religiosidade vazias, Deus nos concederá a sua justiça e “novas credenciais” voltadas inteiramente para seus planos.

O autor elenca, de maneira prática, alguns benefícios do jejum. São eles:

Quando jejuamos, estamos nos humilhando debaixo da mão poderosa de Deus. verificamos as prioridades das nossas vidas de maneira mais clara. O Reino do Senhor se tornará o primeiro objetivo das nossas vidas e teremos maiores percepções dos nossos valores.

Encontramos equilíbrio na área das nossas vidas que, geralmente, está mais desequilibrada. Egoísmo, ambição e o orgulho começam a ser banidos das nossas vidas. Passamos a valorizar e realmente apreciar as coisas que Deus tem nos concedido diariamente – vida, saúde, família.

Nos tornamos mais sensíveis à voz do Espírito Santo. As coisas espirituais se tornam mais claras e efetivas no nosso viver.

Muitos outros benefícios são elencados pelo autor, que nos faz concluir que a prática dessa disciplina espiritual só tem a abençoar, ainda mais, o nosso relacionamento com o Senhor.

Mahech Chavda elenca ainda os diferentes tipos de jejum propostos na Palavra de Deus.

O completo há uma total abstinência de comida e bebida. O “normal” bebe-se apenas água durante sua observância, restringindo-se, totalmente, de alimentos.

O jejum de Daniel é parcial, ele se absteve dos manjares agradáveis e se alimentou apenas de vegetais e água.

O livro é maravilhoso. São poucas páginas, porém todas são de extrema relevância para nós que queremos mais de Deus. Por isso, eu te encorajo a mergulhar nessa leitura e se aprofundar no seu relacionamento com Deus, por meio das disciplinas espirituais que Ele mesmo nos deixou, então triunfaremos não só nessa vida, mas por toda eternidade!

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao Topo