Versículo: “Eles terminaram a reconstrução do templo conforme a ordem do Deus de Israel.” Esdras 6:14
Aplicação: Por causa das suas transgressões, Israel foi invadido e completamente arrasado pela Babilônia.
Eles mataram uma multidão à espada, não pouparam nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem idosos. Roubaram os utensílios e os tesouros do templo do Senhor, o incendiaram e derrubaram os muros de Jerusalém. Queimaram todos os palácios e destruíram todos os utensílios de valor que havia neles.
Aos que escaparam da espada, o rei Nabucodonosor levou à Babilônia para serem escravos. O cativeiro dos israelitas durou 70 anos, conforme a palavra anunciada por Deus, por intermédio do profeta Jeremias.
Após esse período, Ciro permitiu que alguns líderes israelitas voltassem à Judá para reconstruírem o templo, o que foi feito, apesar da grande oposição enfrentada.
Encerrada as obras, os sacerdotes, os levitas e o restante dos exilados celebraram com alegria a dedicação do templo de Deus e O ofereceram holocaustos e sacrifícios.
Muitas vezes, assim como Israel, somos levados cativos à Babilônia pelos nossos pecados. Perdemos o nosso marido/esposa, em razão do adultério, da falta de tempo um para com o outro, de cuidado, de carinho.
Perdemos os nossos filhos para o mundo, para os amigos e para os vícios, por causa do trabalho excessivo. Perdemos a nossa família, por falta de compromisso. Perdemos o nosso emprego, pela mentira e desonestidade. Perdemos os nossos amigos. Adoecemos, dentre tantas outras coisas.
E, em meio a tudo isso, nos afastamos de Deus; derrubamos o nosso altar e somos roubados pelo inimigo da nossa alma: satanás. Como os israelitas, nos tornamos escravos em país estrangeiro, onde “comemos o pão que o diabo amassou”.
Nós precisamos entender que, mesmo nesse nível de destruição, há uma ordem do Senhor para que reconstruamos o seu templo, o seu altar nas nossas vidas, a fim de que sejamos restaurados.
E, a primeira coisa que precisamos saber é que nesse processo sofreremos grandes oposições. O diabo não nos perderá tão facilmente, por isso trabalhará duro para nos fazer desistir no meio da obra, enviando setas aos nossos pensamentos e corações.
Palavras de desânimo, de falta de merecimento, de acusação, de condenação, de tristeza, de blasfêmia, de murmuração, de julgamento e palavras pecaminosas nos permearão; mas nós precisamos repreendê-las e ignorá-las para continuarmos firmes na nossa reconstrução.
Há graça disponível para nós nessa obra, porque essa é a vontade de Deus: que seu altar de adoração esteja firmado, de pé nas nossas vidas.
Através de Cristo, encontramos o perdão do Senhor para todos os nossos pecados. Por meio do seu Espírito, somos consolados e fortalecidos. Nós só precisamos começar, colocar o primeiro tijolo, então os céus nos dirão amém!
O altar é onde apresentamos os nossos corpos (e não mais animais) em sacrifício a Deus. Ou seja, é o lugar em que crucificamos a nossa carne, para vivermos pelo Espírito.
É também, o lugar onde nos apresentamos ao Senhor com o coração contrito, quebrantado, arrependido das nossas transgressões. É lugar de confissão, de abandono, de transformação, de mudança e de conversão.
O nosso altar não pode permanecer derrubado, senão morreremos, já que é nele que recebemos a vida de Deus.
Por isso, hoje, a palavra do Senhor nos confronta a reconstruirmos Seu altar nas nossas vidas e nas nossas casas, para que, então, nós sejamos restaurados.
Oração: Senhor, hoje, queremos te pedir forças para que possamos reconstruir o teu altar nas nossas vidas. Reconhecemos que temos vivido longe da tua presença e em desobediência aos teus decretos, por isso fomos arrasados. Mas, hoje, queremos voltar. Perdoa as nossas iniquidades e nos ajude nessa grande obra que iniciamos. Oramos e, desde já, agradecemos em nome de Jesus. Amém.
No Instagram tenho postado vídeos diários, me acompanha lá também: https://www.instagram.com/