O Apóstolo João nos ensina em sua primeira carta, capítulo 11, versículos 14 e 15 que “se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos”.
Nós temos um Deus que, apesar de ser o Criador de todas as coisas, não nos abandou nessa terra para vivermos segundo nossa própria sorte.
Pelo contrário, Ele Sustenta toda obra de suas mãos, com o poder de sua palavra sustenta o universo e todos os dias nos renova o fôlego da vida, concede-nos até o ar que respiramos.
Além disso, Ele se interessa por cada um de nós individualmente. Ele nos chama pelo nome e sabe quantos fios de cabelo há nas nossas cabeças.
A bíblia nos revela que esse Deus nos ouve, quando O clamamos e responde as nossas orações. Que privilégio o nosso termos um Senhor como esse.
É bem verdade que, nem sempre, somos atendidos nas nossas petições, e isso acontece porque não enxergamos um palmo além do nosso nariz.
Deus, por outro lado, é onisciente e conhece, desde a eternidade, o que é melhor para cada um de nós. As Escrituras nos afirmam que seus planos são maiores e melhores do que os nossos e que a sua vontade para as nossas vidas é boa, perfeita e agradável.
Gosto de um questionamento que vi, dia desses, nas redes sociais: Se Deus lhe tivesse concedidos todos os seus pedidos, onde/quem você seria/estaria hoje?
Todavia, todas as nossas petições são consideradas e respondidas, ainda que negativamente.
A verdade é que nós sequer sabemos pedir. Tiago (4:3) diz que pedimos e não recebemos, porque pedimos mal.
As nossas petições, quase sempre, são feitas com base nas circunstâncias que estamos vivendo, nos nossos sofrimentos e para o nosso próprio deleite.
Na infância, pedimos nos filmes e desenhos para o bem ganhar. Na adolescência, queremos namorar com o garoto/a mais popular da escola que, quase sempre, é o menino problema.
Na juventude, só queremos nos casar antes dos trinta e um bom emprego.
Enfim, somos imediatistas e queremos que Deus resolva os nossos problemas com uma varinha mágica, sequer consideramos a sua vontade.
O fato é que, geralmente, esse tipo de petição nos é indeferida (negada).
O Senhor tem planos para cada um de nós; sua palavra nos diz que os nossos dias já estavam escritos no seu livro antes mesmo de nascermos; por isso, se quisermos ser atendidos precisamos pedir conforme a sua vontade.
Por exemplo, Deus quer transformar o nosso caráter, fazer de nós pessoas semelhantes a Cristo; por isso quando pedimos para sermos moldados, Ele nos atende.
O casamento foi instituído pelo Senhor. Dessa foram, quando nos guardamos em santidade e não nos colocamos em jugo desigual, conforme nos orienta a sua palavra, somos atendidos.
Temos chamados específicos na obra de Deus, uns para pastores, evangelistas, profetas; outros, para fazerem a diferença na área da saúde, no governo, nas escolas, nos tribunais e, quando nos rendemos a sua vontade, Ele nos levanta nas mais diversas áreas.
A Palavra do Senhor nos ensina que o nosso papel é povoar terra, por isso deveríamos nos multiplicarmos gerando filhos, os quais são Sua herança para nós; assim, quando pedimos conforme a sua vontade, somos atendidos.
Por tudo isso, precisamos, como nos orienta Tiago, aprendermos a pedir, então teremos as nossas petições deferidas e pedimos bem quando o fazemos em conformidade com a sua vontade.
E como descobrir o plano do Senhor para nós?
Isso só é possível por intermédio da leitura da Bíblia e das nossas orações.
O Santo Livro nos revela muito do que Deus espera de cada um de nós: com quem devemos nos casar; quem deve ser os nossos amigos; como devemos criar os nossos filhos; como devemos proceder diante de uma escolha; como devemos gastar o nosso dinheiro.
Enfim, a Escritura é um manual prático da vida cristã.
Claro que há circunstâncias específicas que vivemos e, para esses casos, o Senhor ministra aos nossos corações qual a sua vontade para nós; para que isso aconteça, basta orarmos e pedirmos o seu direcionamento. Ele nos responde.
Cientes de tudo isso, passemos a fazer a coisa certa, do jeito certo; isto é, a pedirmos segundo os planos de Deus para as nossas vidas, então experimentaremos a sua boa, perfeita e agradável vontade.