O sexo foi criado por Deus e, ao contrário do que muitos defendem, não apenas para a multiplicação da humanidade, mas também para deleite do homem e da mulher casados.
Nesse sentido, se por um lado no livro de gênesis Deus abençoa o primeiro casal, para que sejam férteis e se multipliquem.
Por outro, o Apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos coríntios, ensina que maridos e mulheres, uma vez casados, não tem mais poder sobre os próprios corpos.
Pelo contrário, um domina sobre o corpo do outro. Além disso, ele os aconselha “não vos priveis um ao outro (…) para que satanás não vos tente pela vossa incontinência”.
Apesar de criado pelo Senhor, também, para satisfação humana, o sexo não pode ser realizado de qualquer maneira, prova disso é que a Bíblia estabelece princípios para sua realização.
O primeiro é que seus praticantes devem ser homens e mulheres casados. No livro de gênesis, Deus afirma que o homem se tornará uma só carne com a mulher, após deixar seu pai e sua mãe e unir-se a sua esposa. De modo que o sexo entre solteiros é pecado, chamado de fornicação.
A relação sexual entre pessoas do mesmo sexo é um pecado que Deus abomina, chamado homossexualismo.
E o sexo fora do casamento é pecado, chamado adultério.
Assim, para não estar em pecado o sexo deve ser praticado na constância do casamento de um homem e uma mulher.
Mais do que mero deleite, o sexo é uma forma do casal proteger seu matrimônio das tentações e artimanhas de satanás.
Não por outra razão o Apóstolo Paulo afirma que nem o homem, nem a mulher casados tem mais domínio sobre o próprio corpo, mas um tem poder sobre o corpo do outro.
É claro que a Bíblia não está fazendo apologia ao estupro, nem ao abuso sexual, porém ela está nos ensinando que, pertencemos aos nossos cônjuges, por isso não podemos ser egoístas preocupando-nos apenas com os nossos desejos, mas com os dos nossos esposos/esposas.
Aliás, preocupar-nos em fazer nossos maridos/mulheres felizes, inclusive, sexualmente, deve ser a prioridade de cada integrante do matrimônio, porque agindo assim, todos serão plenamente satisfeitos.
É óbvio que, um dia, um ou outro não estarão no clima, por razões diversas, e isso não tem problema algum, contudo essa deve ser a exceção.
Outra exceção que Paulo revela é a abstinência sexual por algum (pouco) tempo com mútuo consentimento do casal para dedicação das disciplinas espirituais. Isto é, ambos, em comum acordo, decidem se consagrar a Deus em jejum e oração por tempo determinado.
Todavia, a regra do casamento deve ser a satisfação sexual um do outro. Isso evitará que caiamos nas artimanhas de satanás que, dia e noite, nos tenta com tanto exibicionismo.
O livro de Provérbios ensina que a alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce. (Pv 27:7).
Sem dúvidas, o sexo almejado pelo casal, com satisfação mútua, é muito melhor. No entanto, se não temos uma justificativa que nos enquadre nas exceções supramencionadas, o pratiquemos, por amor aos nossos maridos/ mulheres e zelo dos nossos casamentos.
Problemas de saúde, tais como ejaculação precoce, disfunção erétil, secura vaginal, dores, dentre outros, devem ser conversados entre o casal, para que ninguém se sinta rejeitado, que, juntos, devem procurar auxílio médico.
Além disso, cuidados pessoais devem ser tomados, tanto por homens, quanto por mulheres.
As mulheres precisam saber que seus esposos são visuais, isto é, se atraem pelo que veem. Assim, devemos sempre nos arrumarmos, nos cuidarmos e nos perfumarmos para eles.
Os homens, por sua vez, devem saber que suas esposas são relacionais. Isto é, são atraídas pela atenção, carinho e amor que receberam durante o dia. Portanto, devem investir em uma rosa, um bombom, uma mensagem carinhosa, um toque, enfim use sua criatividade e abuse do romantismo.
De acordo com o Apóstolo Paulo, o melhor seria se todos fossem como ele, porque dedicariam todo seu tempo ao Senhor e à sua obra, mas decidimos nos casar, o que é benção de Deus para as nossas vidas também, então zelemos dos nossos matrimônios de corpo, alma e espírito.