A Palavra de Deus nos ensina que devemos amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todas as nossas forças. (Deuteronômio 6:5).
Isso significa que devemos fazer Dele o centro das nossas vidas; tudo deve ser por Ele e para Ele.
Assim, antes de fazermos qualquer coisa devemos pensar se a aquela atitude/desejo agradará ao nosso Senhor ou não.
Caso a resposta seja negativa, devemos nos abster, porque quando amamos verdadeiramente alguém queremos satisfazê-la em tudo, ainda que em nosso detrimento.
Ao nos casarmos, o nosso Senhor deve continuar sendo a nossa prioridade; por isso é fundamental escolhermos um cônjuge que compartilhe da mesma fé que a nossa.
Inclusive essa é a orientação de Deus para os cristãos: que não nos coloquemos em jugo desigual.
Quando um casal ama ao Senhor com todo seu coração, de toda sua alma e com todas as suas forças, eles estão unidos por um cordão de três dobras que não se rompe com facilidade.
Assim, em suas vidas ambos buscarão agradar a Deus e, com isso, estarão satisfazendo um ao outro.
Um homem que ama a Jesus daquela maneira não trairá sua esposa, porque compreende que essa atitude desonra, primeiro, o seu Senhor. Da mesma forma, uma mulher cristã se submeterá ao seu marido, porque sabe que essa é a vontade de Deus manifesta na sua Palavra para nós (esposas).
Agindo assim estaremos sempre nos convergindo para Deus e, simultaneamente, nos aproximando um do outro.
Ao contrário do que muitos pensam, o segundo lugar não pertence aos nossos filhos, nem aos nossos pais, muito menos ao nosso ministério. Mas, sim aos nossos cônjuges.
Homem e mulher, após o matrimônio, são feitos uma só carne, por isso devem amar um ao outro como que a si mesmo (e até mais).
Nas Escrituras, o nosso relacionamento com o Senhor é, inúmeras vezes, comparado ao casamento e o noivo da Igreja, Jesus, entregou a vida para que salvação da sua noiva. Assim deve ser o amor de um casal.
Os filhos são a personificação do amor dos pais, por isso, depois de seus nascimentos, é esperado, inclusive por eles, que esse amor prevaleça até que a morte os separe.
O relacionamento saudável, respeitoso e amoroso de um casal traz segurança, paz, amor e esperança aos seus herdeiros, os quais um dia deixarão os pais que se amam para se unir à sua esposa!
Uma vez que nos casamos, os nossos pais deixam de ser as pessoas mais importantes das nossas vidas. Isso não significa que iremos desampará-los, como muitos fazem.
Pelo contrário, a Bíblia nos ensina que aquele que não cuida de seus parentes, especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente. (1 Timóteo 5:8).
Por fim, nem mesmo o ministério que Cristo nos confiou pode ser mais amado por nós do que os nossos cônjuges e a nossa família.
De nada adianta termos Igrejas lotadas, sermões poderosos e agendas cheias por anos a fio em detrimento dos nossos lares.
Nós, ministros do Senhor, temos que ser exemplo de marido, de esposas, de filhos, de servos de Deus e de administradores. Sobre isso, o Apóstolo Paulo nos adverte: se alguém não sabe governar a própria família, como poderá cuidar da Igreja de Deus? (1 Timóteo 3:5)
Por isso, se você tem falhado com seu cônjuge, não lhe dando o lugar que lhe é de direito, ARREPENDA-SE, porque não é só o amor a ele que está sendo negligenciado, mas também a Jesus, que te fez um com ele(ela).