O termo jovem costuma ser utilizado para designar pessoas que possuem de 15 a 29 anos, sendo subdivididos em jovens-adolescentes (15-17anos), jovens-jovens (18-24anos) e jovens -adultos (25-29anos).
E é exatamente nessa faixa etária que se iniciam os maiores dilemas das nossas vidas:
Faremos faculdade? Qual curso? Onde? Como bancaremos?
Concluímos os estudos, e agora?
Iniciaremos um namoro? Nos casaremos?
Onde iremos morar? Temos condições de nos sustentar?
Teremos filhos? Quantos?
Essas são algumas escolhas que precisamos fazer à medida que a juventude chega e elas são para o resto das nossas vidas, por isso, normalmente, sentimos tanto medo e insegurança ao fazê-las.
Mas, nós não precisamos e nem devemos tomar essas decisões sozinhos.
Pelo contrário, o versículo 16 do Salmo 139 nos revela que todos os dias determinados para nós já foram escritos no livro de Deus, antes de qualquer deles existir.
Ademais, a carta do Apóstolo Paulo aos Romanos nos afirma que há uma vontade do Senhor para as nossas vidas que é boa, perfeita e agradável, por isso nós devemos buscá-la ao invés de fazermos as nossas escolhas alheias aos planos de Deus.
Deus é onisciente e tem o melhor para as nossas vidas; seus planos a nosso respeito são muito melhores e maiores do que os nossos, que sequer sabemos se estaremos vivos daqui a uma hora, então porque não entregar o controle das nossas vidas ao Senhor e permitir que Ele faça essas escolhas por nós?
Muitos de nós temos fracassado, porque não consultamos ao Senhor antes de nos decidirmos e então, assim como Eva, nos fixamos na aparência e suculência do fruto, e nos “damos mal”.
Hoje, o Senhor nos chama a entregar a direção das nossas vidas ao Espírito Santo, porque é Ele quem nos conduz ao seu Caminho e à Sua vontade.
Como nós podemos fazer isso?
Em primeiro lugar, precisamos nos render a Jesus em oração, apresentando a Ele as nossas vidas e Lhe dando liberdade para agir conforme à sua vontade, ainda que em detrimento da nossa.
Orar é falar com Deus. Devemos falar com o nosso Senhor como falamos com os nossos amigos, porque Ele é o nosso Amigo Verdadeiro.
Ele é o Pai perfeito que tem o melhor para as nossas vidas. Portanto, podemos resgar os nossos corações diante da sua presença.
Quando nos relacionamos com Cristo, por intermédio das nossas orações, tornamo-nos íntimos Dele e isso nos leva a um nível de confiança mais profunda, de modo que não olhamos para as renúncias que serão necessárias, porque sabemos que a seus planos são muito melhores.
Essa oração de rendição precisa ser sincera. Ou seja, você precisa estar disposto a entregar, verdadeiramente, toda sua vida, sem restringir nada, ao controle do Espírito Santo, ainda que isso lhe custe seus maiores sonhos.
Por exemplo: ainda que custe seu namoro, seu futuro casamento, a escolha do seu curso superior, ou até seu emprego.
A boa notícia é que, à medida que nos relacionamos com Jesus, nos apaixonamos por Ele, então nada mais é tão importante quanto estar diante Dele e O agradar em tudo que fizermos.
Como dito, nesse nível de relacionamento já não nos importamos mais com as entregas e renúncias, porque muito maior é o que o Senhor tem para as nossas vidas.
Jesus nos lembra que nós, que somos maus, sabemos dar boas coisas aos nossos filhos, quanto mais o nosso Pai que está nos céus nos dará o que pedirmos, conforme a sua vontade.
Em segundo lugar, é imprescindível que leiamos a Bíblia, porque é nela que Deus se revela para nós. Tudo quanto Ele quis que soubéssemos a seu respeito está no Livro Sagrado, ele é o nosso manual de prática cristã.
Assim, se queremos uma resposta do Senhor, devemos recorrer às Escrituras.
Ela nos ensina como deve ser um namoro cristão: santo, sem qualquer tipo de intimidade entre o casal, porque a prática sexual só é lícita no casamento.
Isso significa que sexo antes do casamento é fornicação e fora dele é adultério. Ambos são pecados contra Deus.
Além disso, o namoro é feito para terminar: ou em casamento, ou em rompimento. Do contrário, o casal está se expondo às tentações que o diabo nos lança.
As Escrituras nos ensinam valores que devemos seguir para escolhermos nossos futuros cônjuges e o primeiro, e mais importante deles, é o jugo desigual. Cristãos não devem se casar com ímpios.
Ademais, as mulheres devem buscar um marido que ame primeiro ao Senhor, que honre seus pais e seja trabalhador. Dessa forma, se ele teme a Deus desempenhará sua função conforme à Palavra do Senhor o instrui.
Amará sua esposa como Cristo amou a Igreja, a honrará e será o sacerdote e provedor do lar.
Da mesma forma, os homens devem procurar uma esposa que se submete a Deus e em tudo O obedece.
Na Bíblia também encontramos orientações financeiras. Ela nos ensina que antes de edificarmos uma torre, devemos calcular os gastos para verificarmos se conseguiremos acaba-la. (Lucas 14:28).
Ou seja, antes de iniciarmos um projeto, qualquer que seja ele, é necessário calcularmos que teremos condições de terminá-lo, do contrário, só perderemos dinheiro e tempo. Isso é prudência.
Além disso, o livro de Provérbios nos ensina a não devermos nada a ninguém, a não ser o amor.
No que tange aos cursos superiores devemos escolhê-los de acordo com os talentos que Deus confiou a cada um de nós, porque é uma das maneiras que temos e aprimorá-los para servir ao Reino do Senhor.
Por exemplo, se você se importa com a saúde das pessoas, Deus pode estar querendo te usar nessa área. Talvez medicina, enfermagem, técnicos seriam algumas opções de cursos.
Se você prefere ouvir pessoas e aconselhá-las, quem sabe não se encaixa na psicologia.
Enfim, há inúmeras opções de escolhas no mercado, nós só precisamos estar atentos aos nossos talentos, bem como à voz do Espírito que nos guiará para o lugar onde Deus nos quer.
Por fim, precisamos aprender a ouvir a voz do Espírito Santo que fala aos nossos corações e no nosso próprio espírito sempre revelando a vontade do Pai para as nossas vidas.
“E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”. (Isaías 30:21)
Desde o momento em que Jesus passou a ser o Senhor das nossas vidas, o seu Espirito passou a habitar em nós.
Como nós já estudamos, Ele é uma pessoa e, como tal, fala; nós só precisamos estar atentos à sua voz.
O problema é que, normalmente, espiritualizamos demais esse momento com o Espírito Santo e esperamos ouvir audivelmente sua voz ou até mesmo termos visões e essas são exceções na vida cristã.
Ele fala conosco de forma simples, sem sobrenaturalismos. O livro de 1 Reis 19:11 nos revela que veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento, houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto.
Depois do terremoto, houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve murmúrio de uma brisa suave, então uma voz perguntou a Elias…
Ou seja, se quisermos ouvir a voz de Deus, precisamos nos separar e nos concentrar nos murmúrios, nos pequenos detalhes, porque, normalmente, é dessa forma que Ele se manifesta.
Ademais, é fundamental que conheçamos as Escrituras, porque nada do que Ele nos revela contraria a sua Palavra
De acordo com o Hagin, a primeira forma pela qual Deus fala conosco é por meio do nosso testemunho interior. Ou seja, um freio, uma luz vermelha se acende no meu espírito diante de uma situação. É o que nos acostumamos chamar de intuição.
Além disso, Deus também ministra ao nosso “homem interior”, ao nosso espírito – o chamamos de consciência.
Nesse caso, quem nos fala é o nosso espírito (convertido a Cristo, nova criatura), que nos revela o que o Espírito do Senhor o ministrou. É uma voz tranquila e suave que fala no nosso íntimo, se não nos atentarmos a ela, podemos abafá-la facilmente.
Essa voz é um guia confiável, quando, verdadeiramente, nascemos de novo, isto é, tornamo-nos novas criaturas, as quais possuem a vida e a natureza de Deus.
Uma pessoa que não nasceu de novo não pode ouvir a voz do seu espírito, porque ele não foi regenerado. Assim, sua consciência o permitirá fazer qualquer coisa.
Para ouvirmos ao Senhor precisamos manter nossas consciências sensíveis ao Espírito de Deus.
Isso significa que não podemos nos permitir que o pecado as cauterize, tornando-as insensíveis. Por isso, a prática do arrependimento, da confissão e do pedido de perdão, primeiro a Deus, depois ao homem tão logo praticada a transgressão é tão importante.
Quando não fazemos isso, nos acostumamos com as iniquidades nas nossas vidas e ficamos insensíveis à voz do Espírito Santo. Por essa razão, muitas pessoas tem o que chamamos de pecados de estimação, porque, em que pese o Espírito Santo as alerte a respeito dessas iniquidades, elas não podem mais ouvi-Lo, porque ficaram insensíveis a sua voz.
Por fim, também é possível ouvirmos à voz do Espírito Santo de Deus. Essa é firme e autoritária (ao contrário da do nosso espírito que é tranquila e suave).
Podemos confiar que é o Senhor que nos fala quando suas alegações estiverem em harmonia com as Escrituras, por isso a necessidade de conhecê-la, como supramencionado.
O Apóstolo Paulo afirmou seja anátema qualquer um, inclusive um anjo do céu que anuncie Evangelho diferente do da Bíblia, porque somente ela é a Palavra de Deus.
Feito tais coisas, podemos estar certos de que o Espírito de Deus ministrará a sua vontade nos nossos corações, então precisamos obedecer ao nosso espírito sempre que ele ouvir a voz do Senhor.
Quando colocamos essas orientações em prática estamos nos treinando a ouvir a voz de Deus e, a cada dia, nos tornando mais sensíveis a Ele.
A prática nos leva a perfeição. Talvez, no começo tenhamos mais dificuldades em ouvi-Lo, mas à medida que nos exercitarmos, ficaremos mais habilitados e viveremos em obediência, na vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável para nós.
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Glória a Deus!