Um dos títulos que mais marcou a minha vida, Como ser dirigido pelo Espírito Santo é um manual prático escrito pelo pregador, mestre e profeta Reverendo Kenneth Erwin Hagin que visa ensinar cristãos a ouvir a voz de Deus.
Sabemos que depois de recebermos Jesus como o Senhor das nossas vidas, o seu Espírito passou a habitar em nós, a fim de sempre nos conduzir no Caminho do Senhor e nos auxiliar em nossas dificuldades.
O problema é que nem sempre conseguimos identificar a sua voz e/ou a sua vontade diante das escolhas que constantemente precisamos fazer e, com isso, tornamo-nos alvos fáceis de satanás, que quer nos confundir.
Isso acontece porque espiritualizamos demais a voz de Deus; praticamente esperamos que Ele desça do seu trono para nos apontar o caminho pelo qual devemos seguir e, a verdade, é que essas manifestações são raras.
Ele fala conosco de forma simples, sem sobrenaturalismos
O livro de 1 Reis 19:11 nos revela que veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento, houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto.
Depois do terremoto, houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve murmúrio de uma brisa suave, então uma voz perguntou a Elias…
Ou seja, se quisermos ouvir a voz de Deus, precisamos nos separar e nos concentrar nos murmúrios, nos pequenos detalhes, porque, normalmente, é dessa forma que Ele se manifesta. Ademais, é fundamental que conheçamos as Escrituras, porque nada do que Ele nos revela contraria a sua Palavra
De acordo com o Hagin, a primeira forma pela qual Deus fala conosco é por meio do nosso testemunho interior. Ou seja, um freio, uma luz vermelha se acende no meu espírito diante de uma situação. É o que nos acostumamos chamar de intuição.
Além disso, Deus também ministra ao nosso “homem interior”, ao nosso espírito – o chamamos de consciência.
Nesse caso, quem nos fala é o nosso espírito (convertido a Cristo, nova criatura), que nos revela o que o Espírito do Senhor o ministrou. É uma voz tranquila e suave que fala no nosso íntimo, se não nos atentarmos a ela, podemos abafá-la facilmente.
Essa voz é um guia confiável, quando, verdadeiramente, nascemos de novo, isto é, tornamo-nos novas criaturas, as quais possuem a vida e a natureza de Deus.
Uma pessoa que não nasceu de novo não pode ouvir a voz do seu espírito, porque ele não foi regenerado. Assim, sua consciência o permitirá fazer qualquer coisa.
Para ouvirmos ao Senhor precisamos manter nossas consciências sensíveis ao Espírito de Deus.
Isso significa que não podemos nos permitir que o pecado as cauterize, tornando-as insensíveis. Por isso, a prática do arrependimento, da confissão e do pedido de perdão, primeiro a Deus, depois ao homem tão logo praticada a transgressão é tão importante.
Quando não fazemos isso, nos acostumamos com as iniquidades nas nossas vidas e ficamos insensíveis à voz do Espírito Santo. Por essa razão, muitas pessoas tem o que chamamos de pecados de estimação, porque, em que pese o Espírito Santo as alerte a respeito dessas iniquidades, elas não podem mais ouvi-Lo, porque ficaram insensíveis a sua voz.
Por fim, também é possível ouvirmos à voz do Espírito Santo de Deus. Essa é firme e autoritária (ao contrário da do nosso espírito que é tranquila e suave).
Podemos confiar que é o Senhor que nos fala quando suas alegações estiverem em harmonia com as Escrituras, por isso a necessidade de conhecê-la, como supramencionado.
O Apóstolo Paulo afirmou seja anátema qualquer um, inclusive um anjo do céu que anuncie Evangelho diferente do da Bíblia, porque somente ela é a Palavra de Deus.
Tudo quanto o Senhor nos permitiu saber Dele, da sua obra e vontade para as nossas vidas está no Livro Sagrado.
Dessa forma, precisamos julgar, pelas Escrituras, tudo quanto Deus nos fala, através da nossa intuição, consciência, por intermédio de um irmão ou até mesmo audivelmente.
É inegável que o Senhor ministra em nós, porém a maioria de nós não O ouvimos e há inúmeras razões porque isso acontece. Como dito, podemos estar cauterizados às nossas transgressões e insensíveis à sua voz.
Talvez, estamos esperando a personificação de Deus e isso raramente acontecerá.
Portanto, sabendo, agora, que ele fala aos nossos corações (intuição) e ao nosso espírito (consciência), precisamos nos treinar a ouvi-Lo; para isso é fundamental, como afirmado acima, meditarmos nas Sagradas escrituras.
Contudo, a meditação por si só não é suficiente, é imprescindível que pratiquemos e obedeçamos a tudo quanto a Bíblia nos instrui.
Feito tais coisas, podemos estar certos de que o Espírito de Deus ministrará a sua vontade nos nossos corações, então precisamos obedecer ao nosso espírito sempre que ele ouvir a voz do Senhor.
Quando colocamos essas orientações em prática estamos nos treinando a ouvir a voz de Deus e, a cada dia, nos tornando mais sensíveis a Ele.
A prática nos leva a perfeição. Talvez, no começo tenhamos mais dificuldades em ouvi-Lo, mas à medida que nos exercitarmos, ficaremos mais habilitados e viveremos em obediência, na vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável para nós.
Minha oração hoje é para que você invista nessa leitura, aprenda a ouvir a voz do Senhor e viva para glorificá-lo com sua obediência.
Muito bom.
Glória a Deus!
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